As mudanças climáticas, o desmatamento e os incêndios podem levar a maior floresta tropical do mundo a atingir um ponto de não retorno que pode transformar grande parte desta em áreas secas. Haveria um impacto na biodiversidade, meios de subsistência, emissões de carbono e padrões climáticos. Os cientistas estão pesquisando desesperadamente o quão grandes podem ser os efeitos, quando tal ponto de não retorno pode ocorrer e o que deve ser feito para evitá-lo.

Sources: TerraBrasilis (Brazil data 1988–2007); RAISG (other countries data and Indigenous territories/Amazonia borders); Hansen/UMD/Google/USGS/NASA (tree-loss data 2000–18: https://go.nature.com/39CE2FC); ESA Land Cover CCI Product (forest cover).

Parte do problema é que a falta de dados dificulta a previsão de como as mudanças climáticas, o desmatamento e os incêndios interagem e como a floresta reagirá. Uma grande incerteza é como um clima mais quente enriquecido com CO2 afetaria a Amazônia. O CO2 a mais pode ajudar a floresta a florescer – mas baixos níveis de fósforo nutriente no solo da região podem limitar o crescimento das plantas, diz Anja Rammig, ecologista da Universidade Técnica de Munique, Alemanha.

https://www.nature.com/articles/d41586-020-00508-4?utm_source=Nature+Briefing&utm_campaign=0e3dab548d-briefing-dy-20200226&utm_medium=email&utm_term=0_c9dfd39373-0e3dab548d-44862945#ref-CR11

http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/19-desmate-na-amazonia-ameaca-acordo-com-ue/